O suicídio é um tema muito delicado, ainda mais quando se trata de adolescentes. De acordo com os dados da Associação Brasileira de Psiquiatria, 96,8% dos casos de suicídio registrados estão associados com histórico de doenças mentais como ansiedade e depressão, que podem ser tratadas.
Entre os anos de 2016 e 2021, o número de suicídios de adolescentes e jovens aumentou na faixa entre 10 e 14 anos, com alta de 45%, e entre 15 a 19 anos a elevação foi de 49,3%, segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde.
“Acredito muito na importância desta campanha que é conscientizar e prevenir todas as pessoas. Juntando os esforços de todos como profissionais da área de saúde, educadores, representantes da administração pública, e de personalidades, o suicídio pode ser evitado por meio de tratamentos adequados”, comenta Mylena Cooper, pesquisadora da psicologia do luto e de ritos fúnebres, diretora dos Cemitérios e Crematórios Vaticano.
Pais devem ficar atentos a alguns sinais
• Irritabilidade e/ou agitação excessiva;
• Tristeza, baixa autoestima, sentimento de impotência;
• Sofrimento sobre a própria sexualidade;
• Consumo de álcool e/ou drogas;
• Interesse por conteúdos suicida ou de autolesão
• Relatos de humilhação, agressões verbais, físicas e sexuais
• Comportamento muito quieto, só querer dormir, falta de interesse em interagir e isolamento
O SUS oferece atendimento gratuito na Rede de Apoio Psicossocial. E se você se deparar com uma situação de tentativa de suicídio, ligue imediatamente para o Samu pelo 192. O Centro de Valorização da Vida também disponibiliza atendimento gratuito. Entre em contato pelo 188.
Crematório Vaticano reforça cuidados com jovens
