A construtora Rôgga, pioneira na construção de imóveis de alto padrão no litoral norte de Santa Catarina, já registra um valor geral de vendas (VGV) bilionário e possui um estoque de terras no estado que daria para, pelo menos, mais cinco anos de novos lançamentos.
A empresa registrou no ano passado o VGV de R$ 1,03 bilhão. E, pelas perspectivas de crescimento, a Rôgga acredita ter credenciais suficientes para estreitar suas relações com a Faria Lima - o centro financeiro de São Paulo. No ano passado, emitiu um Certificado de Recebíveis Imobiliários de R$ 100 milhões, operação que foi considerada um sucesso. A empresa já tem estruturado um conselho de administração para sinalizar boas práticas de governança.
Para este ano, a expectativa da construtora é manter o patamar de dois dígitos de crescimento, alcançando R$ 1,2 bilhão em VGV e 14 lançamentos. “A Faria Lima ainda pode não nos conhecer, mas temos uma estratégia muito clara de expansão”, diz Vilson Buss, fundador e presidente da Rôgga, ao IM Business.
A empresa iniciou sua trajetória em Joinville em 2006 e hoje atua em outros cinco municípios: Jaraguá do Sul, Balneário Piçarras, Barra Velha, Penha e Itapoá.
Buss, administrador de empresas que há 20 anos viu o potencial imobiliário do estado, lembra que a
Rôgga foi uma das pioneiras na venda de imóveis no litoral catarinense para além de Balneário Camboriú, ainda em 2009. Os novos projetos começaram por Penha, devido à proximidade com o parque Beto Carrero World. Ao longo dos anos, avançou para Piçarras, Barra Velha e Itapoá.
No segmento urbano, o foco está no público de média renda, em especial ao da faixa 3 do programa Minha Casa, Minha Vida, com casas em Joinville e Jaraguá do Sul entre R$ 250 mil e R$ 600 mil.
Já no litoral existe uma procura crescente por parte de moradores de áreas ligadas ao agronegócio e até mesmo de americanos e canadenses, público disposto a pagar entre R$ 800 mil e R$ 9 milhões nas casas de praia.