A produção de carros de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus cresceu, de forma tímida, no primeiro bimestre do ano, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Isso por conta do fechamento provisório de algumas fábricas em fevereiro por falta de semicondutores, para ajustes na linha de montagem ou pela redução nas vendas.
Nos primeiros dois meses deste ano foram produzidos 313,8 mil veículos, sendo 161,2 mil só em fevereiro, ou seja, um aumento de 0,8% sobre o primeiro bimestre de 2022.
As exportações no bimestre tiveram um leve recuo na comparação com o início do ano passado. No total, 67,4 mil unidades deixaram os portos do país, com queda de 2,6%. Em compensação, a receita gerada com essas exportações cresceu 28,5%, explicado por um mix de embarque formado por modelos de maior valor agregado, como caminhões e ônibus.
“Apesar de estar alinhado como as nossas projeções de volumes para 2023, o desempenho do primeiro bimestre, limitado pelas condições de crédito e oferta de suprimentos, reforça a necessidade de promover o reaquecimento do mercado e as cadeias locais de produção”, afirmou Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, que representa as fabricantes com produção local.
Foram produzidos 313,8 mil veículos nos dois primeiros meses de 2023
